Como anda a criação…

•22/07/2011 • Deixe um comentário

Dez conselhos para viver a religião

•05/05/2011 • Deixe um comentário
 
1. Religue-se. Evite o solipsismo, o individualismo, a solidão nefasta. Religue-se ao mais profundo de si mesmo, lá onde se cultivam os bens infinitos; à natureza, da qual somos todos expressão e consciência; ao próximo, de quem inevitavelmente dependemos; a Deus, que nos ama incondicionalmente. Isto é religião, re-ligar.
2. Tenha presente que as religiões surgiram na história da humanidade há cerca de oito mil anos. A espiritualidade, porém, é tão antiga quanto a própria humanidade. Ela é o fundamento de toda religião, assim como o amor em relação à família. Busque na sua religião aprimorar a sua espiritualidade. Desconfie de religião que não cultiva a espiritualidade e prioriza dogmas, preceitos, mandamentos, hierarquias e leis.
3. Verifique se a sua religião está centrada no dom maior de Deus: a vida. Religião centrada na autoridade, na doutrina, na ideia de pecado, na predestinação, é ópio do povo. “Vim para que todos tenham vida e vida em abundância”, disse Jesus (João 10,10). Portanto, a religião não pode manter-se indiferente a tudo que impede ou ameaça a vida: opressão, exclusão, submissão, discriminação, desqualificação de quem não abraça o mesmo credo.
 

4. Engaje-se numa comunidade religiosa comprometida com o aprimoramento da espiritualidade. Religião é comunhão. E imprima à sua comunidade caráter social: combate à miséria; solidariedade aos pobres e injustiçados; defesa intransigente da vida; denúncia das estruturas de morte; anúncio de um “outro mundo possível”, mais justo e livre, onde todos possam viver com dignidade e felicidade.
5. Interiorize sua experiência religiosa. Transforme o seu crer no seu fazer. Reduza a contradição entre a sua oração e a sua ação. Faça pelos outros o que gostaria que fizessem por você. Ame assim como Deus nos ama: incondicionalmente.

6. Ore. Religião sem oração é cardápio sem alimento. Reserve um momento de seu dia para encontrar-se com Deus no mais íntimo de si mesmo. Medite. Deixe o Espírito divino lapidar o seu espírito, desatar os seus nós interiores, dilatar sua capacidade amorosa
7. Seja tolerante com as outras religiões, assim como gostaria que fossem com a sua. Livre-se de qualquer tendência fundamentalista de quem se julga dono da verdade e melhor intérprete da vontade de Deus. Procure dialogar com aqueles que manifestam crenças diferentes da sua. Quem ama não é intolerante.
8. Lembre-se: Deus não tem religião. Nós é que, ao institucionalizar diferentes experiências espirituais, criamos as religiões. Todas elas estão inseridas neste mundo em que vivemos e mantêm com ele uma intrínseca inter-relação. Toda religião desempenha, na sociedade em que se insere, um papel político, seja legitimando injustiças, ao se manter indiferente a elas, seja ao denunciá-las profeticamente em nome do princípio de que somos todos filhos e filhas de Deus. Portanto, temos o direito de fazer da humanidade uma família
9. A árvore se conhece pelos frutos. Avalie se a sua religião é amorosa ou excludente, semeadoras de bênçãos ou arauto do inferno, serva do projeto de Deus na história humana ou do poder do dinheiro.
10. Deus é amor. Religião que não conduz ao amor não é coisa de Deus. Mais importante que ter fé, abraçar uma religião, frequentar templos, é amar. “Ainda que eu tivesse fé capaz de transportar montanhas, se não tivesse o amor isso de nada me serviria”, disse o apóstolo Paulo (1 Coríntios 13, 2). Mais vale um ateu que ama que um crente que odeia, discrimina e oprime. O amor é a raiz e o fruto de toda verdadeira religião; e a experiência de Deus, de toda autêntica fé.

Eu quero uma teologia que sorri

•01/05/2011 • Deixe um comentário

Perguntaram a um professor de teologia na Alemanha: “Jesus alguma vez sorriu?”, e ele respondeu: “Se ele sorriu não sei, mas sei que mudou a minha vida e, hoje, eu posso sorrir” .

Imagine a vida sem o barulho irresponsavelmente maravilhoso de uma gargalhada. Imagine o desenrolar humano sem a magia de uma tarde onde a gente ri de qualquer coisa. Sem a correria tresloucada das crianças, invadindo o “espaço sagrado” da sala onde os adultos conversam as mesmas chatices de sempre.

Ainda bem que podemos sorrir. Não somos escravos de uma existência cinza. Quem não gosta de uma história engraçada? Que atire a primeira pedra quem nunca tirou um sarro de alguém. Você já riu de si mesmo após uma queda? Já rolou de rir? Por que será que o cristianismo alimenta uma espiritualidade sisuda?

Fazer teologia também pode ser sinônimo de algo prazeroso. Não preciso trancar meu coração para falar do Deus que me ama. Não preciso fechar as janelas da alma para que a luz que há em mim fique aprisionada. Não posso ver a teologia como carcereira de uma intelectualidade doída. É libertador encontrar alegria no ato mágico de pensar.

A própria imagem que se tem do teólogo sugere um indivíduo estranho: barbudo, velho, sisudo, óculos espessos e, ao falar, uma irritante mania de dificultar o entendimento com palavras estranhas, chatas e cansativas. Não é assim que se define um teólogo? Existe alguma imagem da alegria numa reunião teológica? Onde está o humor no exercício teológico?

Com esse artigo, quero provocar sorrisos. Que você leia sem expectativas extremas, apenas como quem lê uma história engraçada ao lado de uma criança. Já fez isso? Esse artigo não é um tratado teológico (Deus me livre!), é uma travessura de um coração inquieto. Não quero meu nome como sinônimo de cansaço, mas como símbolo de sorrisos. Como disse um pastor amigo (e engraçado): “Eu sei que não sou imortal, mas faço o possível para ser inesquecível” . Uma das melhores maneiras para ser inesquecível é gerar a alegria genuína em cada encontro.

De antemão, agradeço sua paciência e generosidade. Não deve ser fácil olhar para o universo da teologia – que tanto andou de mãos dadas com a rigidez – e propor o baile alucinante da alegria, mas (eu amo o “mas”) é magistral ter a opção de mudar. Se você me oferecer a chance de tentar, posso mostrar-lhe um outro caminho…

Como disse Northcote Deck: “Um cristão sem alegria é um difamador de seu Senhor”.

Sorria! Teologia não é só para os “cara fechada”

Conta-se que um teólogo perdeu-se na selva africana. De repente, um grupo de canibais o aprisiona. O chefe da tribo, preparando-se para o “almoço” diz: “Finalmente, vou provar essa famosa sopa de abobrinhas!”

Se você é teólogo, por favor, não fique com raiva de mim. Aliás, lembre do perdão! O legal de conversar com teólogos é que dá para apelar para as Escrituras! Comecei esse capítulo com a anedota acima, pois ela traduz muito bem o que se pensa sobre o discurso teológico sem alma. Aquele amordaçado pelas palavras vazias. Aquele que os mais simples costumam atacar: “a letra mata!”. Mata mesmo, de tédio.

Não há nada mais chato do que ficar ao lado daqueles indivíduos que passam o tempo todo falando de si mesmos, suas conquistas acadêmicas, seus títulos, suas “descobertas”. Gabriel Perissé chama esse tipo de “PhDeus”, como o professor que falava, falava, referindo-se às conferências que ministrara, aos artigos que publicara, às premiações que recebera, às inúmeras viagens que fizera… Depois de meia hora monologando, suspirou, e disse ao amigo:

– Mas vamos falar agora um pouco de você, meu caro… O que achou do meu último livro?

A tribo dos “cara fechada”

Fui criado numa igreja de caras fechadas! Tudo era pecado! Tudo era aterrorizante. Lembro de, ainda criança, perceber a ausência de sorrisos. Era estranho ouvir falar de um Deus da alegria, mas observar a fúria que habitava os discursos e a tristeza que morava nos olhos. Alguém disse que “virtude sem alegria é contradição”. Aquela era uma igreja bastante contraditória.

A tribo dos sem-sorriso ainda é grande. É a espiritualidade azeda. Uma espécie de teologia do rancor. Quanto mais pálido, mais santo. Quanto mais enjoado, mais poderoso. Quanto mais rude, mais crente. Esse “mais” é sempre menos. A maior alegria de um “cara fechada” é matar a alegria dos outros. Essa é a espiritualidade da guerra, onde o que interessa é amontoar destroços. Onde está a alma nisso?

Uma radiografia

Essa tribo possui algumas características sui generis:

Nunca brincam com os filhos: gente “santa” demais para brincar. Não perdem tempo com a família. Não sabem do que seus filhos gostam, a cor preferida deles, o que fazem aos sábados. São pais ausentes, a igreja consome todo seu tempo e energia. São mães oprimidas, que vivem numa tensão absurda entre os dogmas pesados de suas tradições e a leveza criança de seus filhos. Uma família sem alma.

Reclamam de tudo: Existe algo pior do que um indivíduo que reclama o dia todo? Quando está sol, é um suplício. Quando está frio, só a graça! Quando chove, é perseguição divina. Quando não chove, é maldição! Essa tribo não tem o dom da gratidão, pois é escrava da frustração. Reclama porque não encontra sentido para ser e viver, sua dor é não conferir significado à sua angustiante existência.

Sofrem da síndrome do imã: Tudo gruda neles! Maldição pega. Olho gordo pega! Macumba pega! Por isso, vivem de campanha em campanha. Vigília em vigília. Fazem votos, bebem água ungida, tomam banho de óleo da unção. Andam no corredor do sal grosso. Só falta colocar um galho de arruda atrás da orelha. São imãs existenciais de coisas ruins. E para piorar: eles acreditam piamente que isso é contagiante!

São profetas do caos: Só profetizam tragédias. Basta um olhar e pronto! Lá vem desgraça! Dependendo dos trejeitos, caras e bocas, a coisa é bem ruim. Se você tiver em casa alguma boneca de sua filha, ou boneco de herói do seu menino, vai ser a ilustração perfeita para a mensagem subliminar (música de suspense). Eles nunca profetizam bênçãos, pois partem de um raciocínio: você não está santo, portanto, sem chance, não há bênção para você!

Vivem em guerra com a beleza: Não suportam pessoas bonitas. Os “santos” de caras fechadas só usam roupas “simples” (leia-se “horríveis”), alguns chegam a usar, numa única noite, todas as cores que possuem em seu famigerado “depósito” de roupas. É a síndrome da caixa de lápis de cor existencial. Eles não conseguem perceber Deus no belo, apenas encaram qualquer tipo de beleza como “o começo do terrível”, portanto, um monstrinho que deve ser destruído!

Detestam a palavra sexo: A simples menção da palavra já é suficiente para causar calafrios e deixar seus rostos avermelhados (de raiva e vergonha). Mesmo inconscientemente, jogam toda a “culpa” do sexo em Adão e Eva safadinhos no Éden. Para eles, sexo é somente para a procriação (de preferência com todas as luzes apagadas e nenhum gemido!). Fogem do prazer como Elias de Jezabel (para ficar bíblico), não suportam o fato de que Deus criou o sexo, aliás, tentam todos os malabarismos “teológicos” para abafar essa gostosa verdade!

Teresa de Ávila orou: “Das devoções tolas e dos santos de cara fechada, ó Senhor, livra-nos” . Tenho feito essa oração ultimamente. Não precisamos alimentar essa teologia azeda, essa espiritualidade da feiura, esse evangelicalismo retorcido. O que nos torna evangelho é o que é bom e novo, “boas novas!” Eu quero uma teologia que sorri!

Vícios de uma religiosidade da fúria

No âmbito do cristianismo, para não assumirmos que temos vícios, utilizamos uma gama gigantesca de eufemismos: manias, herança do tempo de pecado, “velho homem”, “Adão que insiste em não sossegar”, “espinho na carne”, e por aí vai… O problema é que sim, temos vícios! E não são poucos. Quanto mais legalista um “cara fechada” for, mais vício ele terá. É uma lógica quase inquebrável.

Vamos observar alguns dos vícios dessa religiosidade da raiva:

O vício da investigação: Esses investigadores divinos sabem tudo da vida alheia. Conhecem todos os “podres” de todo mundo, menos os deles! São especialistas em detectar deslizes. Se você tiver próximo de um erro, meu caro, eles já sabem! É o dom de re-velar (já que eles vão matar mesmo…). Essa espiritualidade à lá Sherlock Holmes, é responsável pela irritabilidade que muitos possuem quando o assunto é igreja. São especialistas na vida alheia, 007 da espiritualidade do oculto (hoje, antenada, transforma-se em “orkulto”, a “revelação” que usa o Orkut).

O vício da miséria: É a síndrome do coitadinho! Uma falsa humildade que chega a beirar o absurdo. Alguns chegam ao cúmulo de descuidar da higiene pessoal (aí não há demônio que resista mesmo). Certa vez ouvi uma senhora orando: “Senhor, eu sou pior que o verme que se arrasta pelo chão, eu sou pior que os piores”. Fiquei pensando: e a transformação? E a mudança de vida? E a vida abundante (Jo. 10.10)? Eu posso até ter sido horrível, mas Cristo mudou minha vida, de modo que agora sou nova criatura (II Co. 5.17), filho amado do Pai. Essa espiritualidade mendiga é, no mínimo, esquisita. Sinto muito, mas não tenho vocação para ser indigente da teologia.

O vício do extremismo: Esse tipo de gente é altamente extremista. Não suporta o fato bíblico de que precisamos ser pastoreados. Eles sentem-se donos absolutos de sua conduta. Não respeitam ninguém, pois, segundo suas convicções ninguém está acima deles. São tão santos que não precisam de rédeas. Seu extremismo flui para outras áreas: denominacionalismo ferrenho, teologias de alfaiate e cabeleireiro, rodas de capoeira eclesiástica (mais conhecidas como “vigílias de poder”), jejuns que beiram o suicídio (a tentativa de “quebrar o recorde” de Jesus, o objetivo é ficar uns quarenta e dois dias em jejum). Essa é a anorexia da espiritualidade. Quanto mais pálido, mais santo. Quanto mais amarelinho, mais angelical!

São tantos vícios que vicia só em escrever! Essa teologia do vício é fruto de uma espiritualidade drogada. Uma sensação de que só o pico me confere significado. Leonardo Boff escreveu que “o problema da droga, não é a viagem, mas o retorno, quando não se suporta mais a realidade, e precisa viajar novamente” . Esse evangelicalismo furioso (espiritualidade Al Qaeda) gera indivíduos cada vez mais perturbados, infelizes e chatos. Vou tomar um café (será que é vício?)

Eu quero uma teologia que sorri. Uma teologia que não precise fazer caras e bocas, mas somente deleitar-se na reflexão que encontra a graça – e sorri. Quero apontar para uma intelectualidade da leveza, do abraço, do afeto. Uma cara de criança esperta que contagia e conquista, um convite para o encontro com o belo, o perfeito o santo.

Chega dessa teologia amarga. Nem sabor de mel, nem de fel, mas sim o abençoado caminhar do equilíbrio. Sorria!

Até mais…

Por Alan Brizotti
 
 
 

Feliz Páscoa!!

•23/04/2011 • Deixe um comentário

Dia internacional de oração pela África

•07/04/2011 • Deixe um comentário
Dia Internacional de Oração pela �frica
Por favor, nos ajude com suas orações e intercessões.
9 de Abril. Participe conosco e envolva seu ministério e amigos.
Sobre o projeto: Continente Africano
Atualmente a África está nos noticiários todos os dias. A onda de protestos que tomou conta de grande parte do Norte da África (Líbia, Egito, Tunísia, entre outros) apresenta desafios que ainda não estão totalmente claros. Além disso, para a África, 2011 será o grande ano eleitoral. Haverá eleições presidenciais em 18 dos 53 países Africanos, bem como um número considerável de eleições parlamentares e outras menos significativas em outras províncias e regiões. O continente inteiro parece estar se movendo. A África verdadeiramente esta no vale da decisão.

Milhões de africanos nunca ouviram o evangelho de forma a poder realmente entendê-lo, para que possam fazer uma escolha consciente a favor ou contra ele. Toda a África precisa ser salva! E todos devemos orar para que isso aconteça o mais rápido possível. Os desafios – e as oportunidades – nunca foram tão grandes quanto atualmente! Cremos firmemente que o Senhor está nos chamando para participar, de forma fervorosa e contínua, neste mover de oração pela África.

A �frica também quer orar por você!
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Primeiro filme cristão em 3D será lançado na Páscoa

•28/03/2011 • Deixe um comentário

O último grande sucesso de público de um filme com temática cristã foi “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson sete anos atrás. Desde então Hollywood não produziu mais nada claramente religioso que tenha atraído multidões ao cinema. Nem mesmo as adaptações de As Crônicas de Nárnia são considerados filmes cristãos pela maioria dos fiéis, por conta das alterações que a produtora Disney fez no roteiro.

Mas nesta Páscoa isso poderá mudar. Desde 2008 a produtora de filmes Eternal Pictures vem preparando um longa de animação infantil com mensagem explicitamente cristã. The Lion of Judah [O Leão de Judá] será lançado em breve como o primeiro filme cristão em 3D da história. Não por acaso, tem sido chamado de “A Paixão de Cristo para crianças”.

Ambientado na Jerusalém de dois mil anos atrás, o filme é uma parábola sobre o sacrifício e o pagamento de pecados atribuídos a Jesus pela Bíblia. O cordeiro Judá e seus amigos tentam evitar o tradicional sacrifício anual realizado pelos judeus para relembrar sua saída do Egito.

No que depender dos produtores, o porco afetuoso (Horácio), o cavalo pessimista (Monty), o rato arrogante (Slink), o galo brigão (Drake), a vaca maternal (Esmay) e o burro imaturo (Jack) poderão se tornar em breve tão populares quanto Shrek ou brinquedos de Toy Story. Usando os recursos da computação gráfica e um enredo bem-humorado, a aposta do estúdio é transmitir valores cristãos com uma mensagem otimista de fé.

A pessoa e obra de Jesus Cristo são apresentadas como um pano de fundo que guia os passos dos personagens principais. O cordeiro Judá está condenado a ser morto no dia de Páscoa e inicia com seus amigos uma tentativa ousada de salvar sua vida.

Na verdade, trata-se de uma continuação da animação independente “Once Upon a Stable” [Era uma vez num estábulo], que se passa nos dias do nascimento de Cristo em Belém, cerca de 30 anos antes da história que chega agora aos cinemas. Uma campanha já está em andamento na internet para que igrejas e comunidades de fé lotem os cinemas no final de semana de estreia, uma maneira de garantir o sucesso da animação que será distribuída internacionalmente pela Warner Brothers.

Fonte: Pavablog

Entrelinhas

•15/03/2011 • Deixe um comentário

Está lá,
em meio às palavras e parábolas,
um sentimento exposto,
uma ferida exposta,
uma ausência sentida,
uma necessidade latente,
um pai a espera no portão,
olhar perdido para o horizonte,
um álbum de infância no colo.

Está lá, não digas que não,
nas entrelinhas da profana poesia,
tão profana, porém tão sagrada,
ele fugiu do céu não para salvar,
mas para ser salvo
desta angustiosa necessidade de abraçar
e amar intensamente outra vez.

Está lá, bem latente,
uma saudade que pulsa,
o coração que dói
por esta sofrida ausência,
este lado vazio no banco,
a voz flutuando no vazio,
o jardim não parece mais tão belo,
o pôr-do-sol traz somente recordações
de quando a casa tinha mais vida,
agora, um poço de interrogações.

Afinal, está lá,
para quem quiser ler,
até mesmo um Deus
pode ter suas próprias interrogações,
seu próprio sentimento de vazio,
sua própria necessidade de sentir-se às vezes
um pouco mais humano…

Por: Thiago Azevedo
Belém, 11 de março de 2011

Série:E mais uma vez a Bíblia tinha Razão…

•14/03/2011 • Deixe um comentário

Uma recente descoberta arqueológica na Grécia

Esta descoberta completamente inesperada prova a existência dos “Nefilins”.
Nefilim é a palavra usada para descrever o gigante que é falada nos tempos bíblicos por Anaque, antes do Dilúvio.

Num. 13:33 – Também vimos ali os nefilins; de modo que ficamos aos nossos próprios olhos como gafanhotos, e assim éramos aos olhos deles.


Gen. 6:04 –
Havia naqueles dias os nefilins na terra; e também depois, quando os filhos do verdadeiro Deus continuaram a ter relações com as filhas dos homens elas lhes deram filhos eles eram os poderosos da eternidade, os homens de fama.

Observe o incrível tamanho do crânio…

Só para mostrar que a Bíblia é verdadeira com suas lições de história que são aplicáveis tanto para o futuro como para hoje e que não é somente um livro espiritual. Isto é incrível. Não que já não tenha sido demonstrado que as Escrituras são verdadeiras, são apenas mais evidências para os nossos tempos.

“Evangelho” para boi dormir

•09/02/2011 • Deixe um comentário

            A coisa está feia, irmãos. Não foi à toa que Deus nos advertiu, desde tempos idos, sobre o perigo da falta de conhecimento (Os 4:6). Quando estamos recém-convertidos, somos tal esponjas em poça d’água, absorvemos tudo, sem a devida noção de certo e errado, ávidos pelo novo de Deus. Mas, aqueles que prosseguem na caminhada, os mais atentos e questionadores, logo descobrem que nem tudo o que se ouve por aí tem fundamento bíblico – ou qualquer fundamento.

           Veja bem: quero excluir desse comentário as clássicas quizilas teológicas entre arminianos e calvinistas, ou mesmo velhas pendengas doutrinárias entre assembleianos e presbiterianos, pentecostais e batistas tradicionais, as quais, via de regra, pairam no universo da hermenêutica, mas com seus respectivos amparos nas Escrituras Sagradas. Quero centrar fogo aqui nas invencionices que se vê por aí, fruto da “criatividade” ou da imaginação (in)fértil de certos pregadores. Chamo-as de “evangelho” para boi dormir, para enganar trouxa e desviar a atenção do Caminho.

           Nessa seara, vemos os mais escabrosos absurdos, desde rosa ungida, “água benta” gospel, óleo santo do Monte das Oliveiras… entre outros amuletos, que em pouco se diferem de objetos místicos como pé de coelho, figa, trevo de quatro folhas ou cristais. Inventar talismãs milagrosos é contribuir com a formação de crentes supersticiosos, místicos, adestrados à idolatria de objetos e de falsos profetas. Cito ainda pregações acerca de revelações miraculosas, no estilo toma-la-dá-cá, que garantem “bênção extra” àqueles que ofertarem altas quantias, sempre ao comando do “profeta” (estilo Mike Murdock, Morris Cerullo e Cia.). Há ainda um perigo velado, alheio aos menos observadores e perfeito aos recebedores de bênçãos. Trata-se da prática de se pregar palavras ou idéias que não estão na Bíblia como se estivessem. Um exemplozinho clássico: “A Bíblia diz que o cair é do homem o levantar é de Deus”. Frases como essas são até “aceitáveis” dentro de um contexto ilustrativo, mas jamais precedida da afirmação “a Bíblia diz”, porque não diz. O que a Bíblia diz é: “(…)se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro” (Ap 22:18). E ainda: “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando (Dt: 4:2).

           Sei que essa conversa não é nova. Aliás, o assunto é recorrente entre apologistas e estudiosos cristãos (recomenda-se “Erros que os Pastores devem evitar”, de Ciro Zibordi). Mas, volta e meia, vale lembrar o compromisso que se deve ter com o bom ensino da Palavra, com a doutrina apostólica, com o evangelho genuíno. Dizer que a Bíblia diz o que ela não diz é enganar os ouvintes, é dar mau testemunho, sem falar no risco de o pregador parecer pouco conhecedor das Escrituras. Como igreja, temos um papel crucial na formação de cristãos firmados na verdade de Cristo, na solidez do aprendizado constante da Palavra (Os 6:3).

          Nessa missão, inclua-se a postura de não se omitir acerca do evangelho da cruz, do arrependimento, o que se difere radicalmente do “evangelho” açucarado de alguns líderes, preocupados em garantir números e numerários pomposos a suas igrejas. Fico pensando se certos pastores (ou apóstolos, bispos, etc), com suas aeronaves, carros importados, gordas contas bancárias e seus milhões de seguidores, conseguirão passar pela porta estreita (Mt 7:13) com tanta gordura “santa” a queimar. Enfim, cada qual sabe a missão que tem. É ou não é?

Por Clóvis Cabalau

*** Clóvis Cabalau é desenhista, pastor, jornalista e faz apologia do cristianismo no Púlpito Cristão

Apagão no Nordeste

•07/02/2011 • Deixe um comentário

Por Josiel Botelho